domingo, 29 de agosto de 2010

Determinação

"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar
a vida com paixão, perder
com classe e vencer com ousadia,
pois o triunfo pertence a quem se atreve...
A vida é muita para ser
insignificante."

Charles Chaplin

sábado, 28 de agosto de 2010

Viver o agora pode ser: sentir a presença de Deus em nossas vidas( Deus não escolhe os capacitados, mas sim,capacita os escolhidos).






Eis aqui um dos momentos da minha vida em que senti muito forte a presença de Deus. Foi enquanto aguardava internada em um hospital de Belém, no Pará. Eu iria passar por uma cirurgia cardíaca e assim que cheguei passei a fazer parte de um grupo de pacientes na mesma situação. Esse grupo ficou muito unido. Dentre essas pessoas estava uma mulher de trinta e poucos anos, advinda de uma área ribeirinha do interior do Pará. Ela era muito humilde, mãe de três ou quatro filhos e creio que semi-analfabeta também, pela forma como se expressava no dia a dia. Todas as noites ela convidava os “colegas” para orar. Eu já ficava meio que preocupada, porque não desenvolvi esse hábito de orar em voz alta e me sentia um pouco constrangida, confesso. Mesmo assim, ansiosa, atendia ao convite, pois, estava precisando muito de Deus naqueles dias e de companhia também.
Ninguém no pequeno grupo orava em voz alta, apenas ela. Os outros davam as mãos e fechavam os olhos, acompanhando tudo. O que me chamou a atenção, além da preocupação dela com os companheiros enfermos, foi a maneira simples, espontânea e emocionante como ela orava, dizendo as palavras certas, com segurança e autoridade. Assim ela falava por nós, segurava nossas mãos e pedia a Deus que “fortalecesse nossos corpos e nossas almas". Em determinado momento de oração, ela pediu por mim, dizendo que eu era como se fosse "uma irmã para ela ", o que era reamente verdade. Não tenho dúvidas de que aquela mulher , cujo nome eu não lembro depois de tanto tempo, tinha um dom especial. Ela foi capacitada pelo espírito santo de Deus para atuar daquela forma, ela foi escolhida. Suas orações foram ouvidas e todos alí se sairam muito bem no procedimento cirúrgico.
A cardiologista que acompanhou a mim e a essa amiga comentou posteriormente que o estágio de nossos problemas de coração era idêntico, como se fôssemos irmãs gêmeas. Eu costumava ir na capelinha do hospital todas as vezes que havia missa , mas não senti em nenhum momento a mesma emoção que experimentava quando minha amiga orava no quarto do hospital. Talvez ela fosse evangélica, enfim, o fato é que não havia nada decorado ali, era tudo muito natural.
Nunca fui uma religiosa fervorosa, mas, sempre fui sensível à existência de Deus. Venho de uma família católica que em alguns momentos esteve muito ativa na igreja, em outros nem tanto. Fui batizada, fiz catecismo e na juventude participei ativamente de grupo jovem e posso dizer que tive uma adolescência bem interessante por causa disso. Depois de adulta me dediquei ao trabalho e ao estudo, praticamente esquecendo a igreja, mas jamais me distanciando de Deus.
Mesmo não participando constantemente de alguma religião, sempre falei com Deus sozinha, no silêncio do meu quarto e na maioria das vezes ele atendeu as minhas preces. No mínimo, após essas conversas, eu me sentia melhor, sem falar que em outros momentos de minha vida, sentí Deus pertinho de mim, como quando nasceram minhas filhas e, especialmente, quando chegou minha neta, em um momento delicado, mas no qual eu já podia compreender melhor a alegria e a responsabilidade de receber uma criança, cuja educação e criação teriam que partir, até certo, ponto de mim.
Por isso acredito que Deus sempre se faz presente, e não importa se a oração é feita em silêncio ou em voz alta, o essencial é que exista sinceridade e fé. Mesmo sendo professora, não tenho o dom das palavras para orar assim como aquela mulher, não tenho jeito, não fui habituada a fazê-lo, mas estou aqui contando essa história para vocês. É muito melhor ter fé do que não ter e aprender a olhar para as coisas boas que acontecem ao nosso redor, certamente lá estará Deus.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010



Prêmio recebido pelo blog: http://www.ciaatemporal.blogspot.com/

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mais um texto de Chaplin que amo!

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?"

Charles Chaplin