domingo, 26 de setembro de 2010

Sobre a vida....

Sou contra o aborto, porque acredito que o ser humano pode se tornar cada vez melhor, cada vez mais próximo do ideal. O ideal , nesse caso, eu penso que é utilizar os " milhares " de métodos anticoncepcionais que existem e escolher quando se quer ficar grávida...a gente pode fazer isso! E porque não faz? Talvez falte educação para a vida. Eu mesma, há dois anos atrás, tive que tomar a decisão de autorizar ou não a minha filha a fazer um aborto ( ela só tinha 15 anos! ).Confesso que balancei...ouví diferentes opiniões. Inclusive um médico me aconselhou a fazer isso. Mas meus princípios( e meu coração) decidiram pala vida...e aí está minha princesinha Lili. O que seria de minha família sem esse presente de Deus em nossas vidas?! Ela veio na hora certa e tinha que vir!

sábado, 25 de setembro de 2010

Esta história é para aquelas mulheres que acham mais simples fazer um aborto do que prevenir uma gravidez

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:

- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro...


O médico então perguntou:

- Muito bem.. O que a senhora quer que eu faça?

A mulher respondeu:

- Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.

O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a mulher:

- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.

A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido. Ele então completou:

- Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços.

Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...

A mulher apavorou-se e disse:

- Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime.



Disse o médico:

- Também acho minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la.


O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.


O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!!!!!



Você sabe desde quando Deus te ama?

Desde o ventre de sua mãe!!!!!!!!! (Postado por Nina na comunidade" Eu sou + Marina Silva")

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"As boas ações elevam o espírito e predispõem-no a praticar outras."
(Jean-Jacques Rousseau)

domingo, 19 de setembro de 2010

Viver o agora pode ser: praticar um mês de sentimentos bons!

Encontrei essas "31 boas ações" na revista na revista Seleções, edição de setembro de 2010. Achei legal e resolvi postar aqui, pois, tentar ser gentil não custa nada e faz bem para a alma e para o coração. Eu acredito nisso e você?

1- Cumprimente um estranho.
2-Deixe o jornal na porta de seu vizinho.
3-Ponha uma moeda num brinquedo infantil que está prestes a espirar.
4-Visite alguém doente em casa.
5-Doe roupas usadas.
6-Ajude uma mãe ocupada a levar as compras até o carro.
7-Seja um bom ouvinte para alguém que precisa falar.
8-Limpe as pichações de algum lugar público.
9-Leve um café fresco a um policial.
10-Disponibilize-se a ajudar um casal que acabou de ter filho.
11-Segure a porta para quem vem atrás.
12-Ceda o lugar a quem tem mais pressa que você num estacionamento lotado.
13-Pague a conta de quem está atrás de você numa lanchonete.
14-Doe sangue.
15-Doe material de artesanato para uma creche.
16-Cate o lixo de um lugar público.
17-Seja voluntário numa casa de repouso.
18-Deixe uma gorjeta generosa para o garçon.
19-Tome conta do filho de alguém.
20-Mande um bilhete de apoio a quem passa por dificuldade.
21-Doe livros a uma escola.
22-Recolha dinheiro com os amigos para uma instituição de caridade.
23-Seja mentor de alguém no seu campo profissional.
24-Ceda o seu lugar a alguém no transporte público.
25-Telefone para (ou visite ) um idoso que more sozinho.
26-Faça uma doação on-line a alguma organização não governamental.
27-Ajude a distribuir sopa aos pobres.
28- Leve para o escritório uma caixa de biscoitos ou chocolates.
29-Escreva uma carta ao supervisor elogiando um funcionário público que trabalha direito.
30-Dê comida a um sem-teto.
31-Dê carona a quem não tem carro.

Segundo Liza Bendall, que se propôs realizar uma boa ação por dia durante 50 dias... ela conseguiu... e, isso não a fez se sentir nenhuma " maria-mole sentimental". A maioria das boas ações praticadas por ela não custaram dinheiro algum e não duraram mais do que 15 minutos, além de, se tornarem um hábito após a experiência. Por que não tentarmos nós também? Eu vou tentar...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Viver o agora pode ser...

...fazer um banho de lua caseiro!

Você vai precisar de um esfoliante corporal, que pode ser comprado pronto ou feito em casa mesmo. Também vai precisar de um óleo de amêndoas, perfumado ou não, de um pó descolorante e de água oxigenada( volume 30).

Antes de tudo, tome um banho, enxague e passe o esfoliante por todo seu corpo. Deixe agir por um tempo. Em seguida retire todo o esfoliante , tomando um outro banho e passe o óleo de amêdoas. Com o óleo na pele, passe a mistura de descolorante com a água oxigenada. Depois disso, é só tomar um banho definitivo com um sabonete comum de sua preferência e passar um bom e delicioso hidratante corporal. Quem gosta de pegar sol e se bronzear, vai ver que se fizer isso dois dias após o banho de lua, o bronzeado ficará perfeito e...bem mais dourado!

orkut recados

Investimentos em recados de Alegria não param!

"Colham enquanto podem seus botões de rosas, a velhice vem voando.
Esta flor hoje tão viçosa amanhã estará murchando."

domingo, 29 de agosto de 2010

Determinação

"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar
a vida com paixão, perder
com classe e vencer com ousadia,
pois o triunfo pertence a quem se atreve...
A vida é muita para ser
insignificante."

Charles Chaplin

sábado, 28 de agosto de 2010

Viver o agora pode ser: sentir a presença de Deus em nossas vidas( Deus não escolhe os capacitados, mas sim,capacita os escolhidos).






Eis aqui um dos momentos da minha vida em que senti muito forte a presença de Deus. Foi enquanto aguardava internada em um hospital de Belém, no Pará. Eu iria passar por uma cirurgia cardíaca e assim que cheguei passei a fazer parte de um grupo de pacientes na mesma situação. Esse grupo ficou muito unido. Dentre essas pessoas estava uma mulher de trinta e poucos anos, advinda de uma área ribeirinha do interior do Pará. Ela era muito humilde, mãe de três ou quatro filhos e creio que semi-analfabeta também, pela forma como se expressava no dia a dia. Todas as noites ela convidava os “colegas” para orar. Eu já ficava meio que preocupada, porque não desenvolvi esse hábito de orar em voz alta e me sentia um pouco constrangida, confesso. Mesmo assim, ansiosa, atendia ao convite, pois, estava precisando muito de Deus naqueles dias e de companhia também.
Ninguém no pequeno grupo orava em voz alta, apenas ela. Os outros davam as mãos e fechavam os olhos, acompanhando tudo. O que me chamou a atenção, além da preocupação dela com os companheiros enfermos, foi a maneira simples, espontânea e emocionante como ela orava, dizendo as palavras certas, com segurança e autoridade. Assim ela falava por nós, segurava nossas mãos e pedia a Deus que “fortalecesse nossos corpos e nossas almas". Em determinado momento de oração, ela pediu por mim, dizendo que eu era como se fosse "uma irmã para ela ", o que era reamente verdade. Não tenho dúvidas de que aquela mulher , cujo nome eu não lembro depois de tanto tempo, tinha um dom especial. Ela foi capacitada pelo espírito santo de Deus para atuar daquela forma, ela foi escolhida. Suas orações foram ouvidas e todos alí se sairam muito bem no procedimento cirúrgico.
A cardiologista que acompanhou a mim e a essa amiga comentou posteriormente que o estágio de nossos problemas de coração era idêntico, como se fôssemos irmãs gêmeas. Eu costumava ir na capelinha do hospital todas as vezes que havia missa , mas não senti em nenhum momento a mesma emoção que experimentava quando minha amiga orava no quarto do hospital. Talvez ela fosse evangélica, enfim, o fato é que não havia nada decorado ali, era tudo muito natural.
Nunca fui uma religiosa fervorosa, mas, sempre fui sensível à existência de Deus. Venho de uma família católica que em alguns momentos esteve muito ativa na igreja, em outros nem tanto. Fui batizada, fiz catecismo e na juventude participei ativamente de grupo jovem e posso dizer que tive uma adolescência bem interessante por causa disso. Depois de adulta me dediquei ao trabalho e ao estudo, praticamente esquecendo a igreja, mas jamais me distanciando de Deus.
Mesmo não participando constantemente de alguma religião, sempre falei com Deus sozinha, no silêncio do meu quarto e na maioria das vezes ele atendeu as minhas preces. No mínimo, após essas conversas, eu me sentia melhor, sem falar que em outros momentos de minha vida, sentí Deus pertinho de mim, como quando nasceram minhas filhas e, especialmente, quando chegou minha neta, em um momento delicado, mas no qual eu já podia compreender melhor a alegria e a responsabilidade de receber uma criança, cuja educação e criação teriam que partir, até certo, ponto de mim.
Por isso acredito que Deus sempre se faz presente, e não importa se a oração é feita em silêncio ou em voz alta, o essencial é que exista sinceridade e fé. Mesmo sendo professora, não tenho o dom das palavras para orar assim como aquela mulher, não tenho jeito, não fui habituada a fazê-lo, mas estou aqui contando essa história para vocês. É muito melhor ter fé do que não ter e aprender a olhar para as coisas boas que acontecem ao nosso redor, certamente lá estará Deus.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010



Prêmio recebido pelo blog: http://www.ciaatemporal.blogspot.com/

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mais um texto de Chaplin que amo!

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?"

Charles Chaplin

sábado, 17 de julho de 2010

"Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas sim reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios e perdas"

domingo, 20 de junho de 2010

"Nós não nos movemos, hoje é hoje, sempre é hoje." (Octavio Paz)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim

(Autor: Charles Chaplin)

terça-feira, 1 de junho de 2010

A palavra escrita

Por isso fazia
Seu grão de poesia
E achava bonita
A palavra escrita.
Por isso sofria
Da melancolia
De sonhar o poeta
Que quem sabe um dia
Poderia ser.


(O poeta aprendiz. Vinícius de Moraes)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Trecho da poesia : A arte de ser avó

Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...

Raquel de Queiróz

sexta-feira, 21 de maio de 2010


Hoje minha neta Ana Lívia completa dois aninhos. Estou muito feliz e agradeço a Deus por ela ter vindo saudável e lindinha, do jeito que imaginei. Ela é uma princesinha e encanta a todos com sua meiguice e simpatia. Parabéns e mil cheirinhos da avó que te ama de paixão.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Pessoas são presente

Vamos falar de gente, de pessoas.
Existe acaso, algo mais espetacular do que gente?
Pessoas são presentes.
Algumas vêm em embrulho bonito, como presente de Natal, Páscoa ou Festa de Aniversário.
Outras vêm em embalagem comum.
E há as que ficaram machucadas no correio…
De vez em quando chega uma registrada.
São presentes valiosos.
Algumas trazem invólucros fáceis.
De outras é dificílimo quase impossível, tirar a embalagem.
É fita durex que não acaba mais…
Mas… a embalagem não é presente.
E tantas se enganam confundindo a embalagem com o presente!
Por que será que alguns presentes são tão complicados para agente abrir?
Talvez porque dentro da bonita embalagem haja muito pouco valor e bastante vazio, bastante solidão.
A decepção seria grande.
Também você amigo(a).
Também eu, somos um presente para os outros.
Você para mim, eu para você.
E quando existe verdadeiro encontro com alguém, no diálogo, na abertura, na fraternidade, deixamos de ser mera embalagem e passamos a categorias de reais presentes.
Nos verdadeiros encontros de fraternidade acontece alguma coisa muito comovente e essencial: mutuamente nós vamos desembrulhando, desempacotando, revelando; no bom sentido, é claro, o que há dentro de nós.
Você já experimentou essa imensa alegria na vida?
A alegria profunda que nasce no recôndito da alma, quando duas pessoas se encontram, se comunicam virando presente uma para outra?
Conteúdo interno é o segredo para quem deseja tornar-se presente aos irmãos da estrada e não apenas embalagem…
A verdadeira alegria, que a gente sente e não consegue descrever, só nasce no verdadeiro ENCONTRO COM ALGUÉM.

Autor: R. Soheneider

sexta-feira, 14 de maio de 2010



Uma pessoa muito especial

O dia das mães já passou, mas ainda estamos em maio, e não posso deixar passar esse desejo de homenagear minha mãe com um texto. Quando penso nas qualidades dessa pessoa que me deu a vida, as palavras que me vem à cabeça são: proteção, trabalho, zelo, dedicação e coragem. Dona Zenaide sempre foi muito trabalhadora e sem dúvida era e ainda é superprotetora com seus oito filhos, quer dizer, com os nove, porque adotou um nono filho, bem depois dos oito primeiros já estarem crescidinhos.
Nasceu em Breves, no estado do Pará e aos vinte e poucos anos veio para Macapá, afim de trabalhar como doméstica. Como filha caçula que era, deixou meus avós inconsoláveis com a falta que fez por lá. Mesmo assim veio, cheia de coragem e de sonhos. Ainda bem que logo conheceu meu pai, um comerciante paraense também recém chegado de Breves e que havia escolhido Macapá para morar. Logo se casaram e não foi preciso trabalhar como doméstica por muito tempo. Seu nome, Zenaide, foi escolhido por meu avô, um homem que adorava ler e conhecia muitas histórias. Pelo que me contaram, havia uma história na qual a heroína se chamava Zenaide e a vilã, Zoraide, daí...
As minhas lembranças mais antigas são de minha mãe trabalhando, cozinhando em fogão a lenha, passando roupa com ferro de brasa, lavando roupa a mão, enfim, até hoje eu e meus irmãos nos perguntamos: como ela deu conta? E olha que ainda sobrava tempo para conversar com as vizinhas, passear com a família na casa de parentes, bordar, receber visitas, fazer flores de papel para as festinhas da escola e cuidar do quintal envolvendo toda sua prole na divertida faxina, quer dizer, quem nos envolvia mesmo na tarefa era meu pai. Imagine aquelas crianças limpíssimas, que tinham um chinelo para calçar no chão e outro para o quintal, se sujarem tanto? Depois que todo mundo descia para a limpeza geral, não havia saída, o jeito era ela aceitar.
Recordo de quando nasciam meus irmãos, era muito bom, porque meus avós vinham do interior para passar longa temporada com a gente. Minha avó cuidava da mãe e do bebê recém chegado e quase todo dia matava-se um frango bem gordo para a parturiente comer. É claro que o frango ficava irresistível, talvez por ter sido feito por uma avó ou talvez, porque estava todo mundo ansioso com a ocasião. Assim, todos nós provávamos um pouquinho na maior agitação. .
E como esquecer aqueles saborosos pratos que dona Zeca sempre fez todos os domingos? É... minha mãe foi sempre dona de casa zelosa e dedicada, mas, paralelo a isso era uma talentosa costureira ( agora não costura mais...diz que cansou) . Suas costuras eram bem feitas e bem acabadas, por isso tinha muitos clientes, todos fiéis. As épocas festivas como o natal, por exemplo, era um verdadeiro sufoco lá em casa, porque havia sempre muitas encomendas e quase nunca dava tempo de aprontar nossas roupas. Lembro dela costurando de madrugada e eu, com oito ou nove anos, do lado, deitada no chão lendo alguma coisa, já sonolenta. Ela sempre me pedia que não dormisse, esperasse mais um pouco, pois já estava acabando e não queria ficar sozinha na sala. Meu pai trabalhava em um bar e chegava altas horas. Meus irmãos menores dormiam. Havia sempre um rádio ligado e algum hit da jovem guarda tocando. Tenho muita saudade desse tempo e acredito que ela também, porque eram poucos filhos (não que eu não goste da agitação atual, quando reúne todo mundo, filhos, netos e bisneta... imagine!) o dinheiro era pouco, mas suficiente, a casa andava sempre limpinha e arrumada do jeito que ela gosta. Havia um quintal grande e cercado para os filhos brincarem e, o melhor, cheio de plantas frutíferas que deixava alguns vizinhos admirados, sempre a nos pedir mangas, jambos, goiabas, pupunha, graviola ou macaxeira. Na maioria das vezes, não precisava pedir, meu pais sempre davam frutas para os conhecidos Até hoje não entendo porque esses conhecidos e vizinhos não plantavam nunca. Aliás, hoje as pessoas quase não plantam em seus quintais e quando essa nossa casa da Avenida Presidente Vargas foi vendida, a primeira providência que o novo dono tomou, foi derrubar a maioria das árvores. Voltemos, porém, ao assunto, mãe. Era tudo muito, muito tranqüilo e puro naquele tempo. Hoje, ela diz que não se arrepende de ter se dedicado ao lar e aos filhos, mas, que adoraria ter estudado para ser professora. Chegou a lecionar por um tempo no interior. Foi escolhida porque tinha a letra muito bonita. Não dá para mudar o passado, mas aqui estamos quatro filhos professores. Acho que está no sangue. Costurar ninguém quis, porém, habilidades manuais, quase todos têm. Creio que também herdamos isso dessa paraense pequena, nem gorda nem magra, morena, de gênio forte, perfeccionista, vaidosa, ciumenta, chantagista às vezes, como quase todas as mães, mas ao mesmo tempo muito sensível e amiga. Quando jovem, ela adorava dançar, mas, parou quando mudou para Macapá e se casou. Hoje a timidez a impede de dançar, porém, continua trabalhando (bem menos, é claro!) e zelando por seu lar e por sua família como sempre fez e sempre gostou.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uma mulher pobre com uma criança no colo passou diante de uma caverna e escutou uma voz misteriosa que vinha lá de dentro e dizia:
- Entre e apanhe tudo o que desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa: depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal...
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Enxergando somente ouro e as jóias, colocou a criança no chão e começou a juntar tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente:
- Agora você só tem oito minutos.
Quando acabaram os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas correu para fora da caverna e a porta se fechou...
Lembrou-se, então, do seu filho que ficou e a porta estava fechada para sempre. A riqueza durou pouco e o desespero para sempre. O mesmo acontece, por vez, conosco. Temos uns oitenta anos para viver neste mundo e uma voz sempre nos adverte :
_ Não se esqueça do principal!- e o principal são os valores espirituais, a vida, amizades, o amor!!!
Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado...
Assim esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial: Os tesouros da alma!
(Autor desconhecido)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um aMoR MaIs fOrTe dO QuE TuDo, MaIs oBsTiNaDo dO QuE TuDo, MaIs dUrAdOuRo dO QuE TuDo, É SeMpRe o aMoR De mÃe. FeLiZ DiA DaS MãEs!



RecadosOnline - Gifs de Dia das Mães é com RecadosOnline, por 3 anos sempre em 1º Lugar!


Preciso dizer que minha intenção neste blog não é contar lamúrias ou me lamentar, mas sim falar um pouco das dificuldades do dia a dia de quem sofre com o reumatismo. Também quero falar de outras coisas interessantes da vida... porque, não?! É lógico que ter uma doença grave, é algo que mexe com a gente. Não dá pra fazer de conta que o problema não existe, até porque se quisermos viver muito e viver bem, temos que enfrentar a situação, ou seja, cuidar direitinho da saúde e estar bem informado. E assim, você tem duas opções: ou senta e fica triste esperando a doença se instalar à vontade, ou enfrenta se cuida e vai viver, procurando fazer tudo que precisa ou tem vontade, respeitando as limitações impostas pela enfermidade, é claro. Creio que a segunda opção é mais sensata. Uma hora ou outra a gente descobre isso. Medo também não adianta, porque não vai ajudar em nada, vai apenas nos paralisar e impedir que a vida seja aproveitada. É lógico que esse sentimento se faz muito presente em alguns momentos. É normal senti-lo, só não podemos deixá-lo ficar no comando o tempo todo. Enfim, quero dizer que não estou aqui para ensinar como viver com as seqüelas do reumatismo, até porque não tenho receita, pois, somente há bem pouco tempo atrás foi que comecei a me informar mais à cerca do assunto. Antes, eu não ligava muito. Sabia apenas o básico. Quero simplesmente contar como convivo com tudo isso. Gosto muito de aprender e estou aqui, principalmente, para isso.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Eu e a febre reumática

Hoje vou contar como descobri ser portadora de febre reumática, uma doença que, segundo os médicos, lambe os ossos, mas morde o coração. Acho importante falar sobre isso porque acredito ter sido vítima da desinformação. Caso houvesse descoberto cedo a doença, certamente teria sido curada e não existiriam seqüelas em meu coração. Como desconhecia que tinha esse mal, vivi algumas situações constrangedoras e outras até arriscadas, justamente por desconhecer, sem falar que deixei de fazer o tratamento adequado. Só comecei a usar a medicação depois que descobri o problema, evidentemente. O mais grave, porém, foi minha irresponsabilidade, considerando que não tomava em dia o principal medicamento que um portador de febre reumática é orientado a usar, a benzetacil. Um dos motivos era a dor... êta injessãosinha pra doer, outro era o desconhecimento mesmo...eu não sabia que era tão importante fazer uso desse remédio.
Não sei dizer exatamente quando a febre reumática me pegou, mas desconfio que foi lá pelos treze ou quatorze anos, quando tive um episódio de febre que durou vários dias. Era uma febre muito alta, de doer os ossos, acompanhada de garganta inflamada, dor de cabeça e afins. Eu não conseguia engolir e salivava muito. Fui levada ao médico, que diagnosticou amidalite ou faringite (não lembro bem) e inflamação das glândulas salivares. Fui medicada e fiquei boa.
Não se falou mais no assunto, porém, na adolescência, não só eu, como minha mãe, desconfiávamos de que havia algo de errado comigo. Cansava nas atividades físicas, era indisposta, vivia com dores no corpo, principalmente na cabeça. Por essa época adorava andar de bicicleta. Pedalava bastante e um dia resolvi levar minha mãe na garupa. Cansei muito, até que minha visão escureceu. Tive que parar para descansar, porque estava quase desmaiando. Voltei pra casa arrastando a bike.
Fui levada ao cardiologista duas vezes em épocas diferentes, porém nada foi constatado. Não falavam na minha frente, mas, eu sabia que era tachada de folgada no meu primeiro emprego. Acontece que comecei a trabalhar aos dezesseis anos em uma creche, e lá, de vez em quando, a direção organizava uma faxina geral no ambiente, da qual todos os funcionários tinham que participar. Lógico que serviço pesado eu não agüentava. Geralmente parava antes da hora, o que deixava alguns colegas chateados, porque consideravam injusto.
Na escola passei por uma situação constrangedora certa vez. Lembro-me que numa aula de Educação Física, foram realizadas provas práticas para as alunas, provas essas que consistiam em mostrar para a professora as técnicas do basquete que ela havia ensinado. Quando chegou minha vez, foi solicitado que eu fizesse um cesta. Acontece que eu não conseguia de jeito nenhum. Essa mulher me fez tentar umas vinte vezes. Eu estava fazendo os movimentos de acordo com a técnica, só não conseguia acertar a bendita cesta. Ao final, eu estava super cansada e não consegui mesmo. Primeiro, eu nunca tive aptidão para esportes. Segundo, eu já era cardíaca e não sabia. Poderia ter desmaiado ou até morrido, sei lá.
A verdade é que só fui descobri que tinha essa doença aos 21 anos, quando fiquei grávida pela primeira vez. Meu obstetra (fera!) desconfiou de batimentos cardíacos estranhos e me encaminhou para o cardiologista. Bastou um eletrocardiograma para detectar estenose mitral. O medico, o competente doutor José Cabral de Castro, aproveitou para verificar se havia febre reumática e... confirmado!
A gravidez foi de alto risco. Vivia passando mal. Na hora do parto tive pré-eclampsia grave, graças a Deus, tudo foi contornado e a Andreza Carolina veio perfeita. Logo depois (o ano era 1990), prestei concurso para o magistério. Como era bastante estudiosa, passei! Fiz meu marido largar o emprego para ir comigo. Fui com esposo e filha trabalhar no interior. Lecionava em dois horários (manhã e tarde). Sempre magérrima ,indisposta e com dores pelo corpo, eu ia vivendo. Vim transferida, depois de um ano, para a capital Macapá porque havia passado no vestibular para Licenciatura plena em Artes Visuais.
O cardiologista já havia me alertado para evitar gravidez. Claro que eu nem liguei, né? Em 1992 engravidei novamente. Dessa vez tudo saiu perfeito. Eu estava com uma situação financeira melhor. O parto foi com data marcada, a Amanda Roberta nasceu também perfeita e aproveitei para fazer laqueadura de trompas. Nos anos que se seguiram eu vivi relativamente bem. Inclusive passei dois anos indo e vindo de bicicleta para o trabalho e gostava disso. Acontece, porém, que quando minha caçula completou dois anos e meio, comecei a cansar muito, ter falta de ar, era magra e pálida. Cheguei a ficar no CTI por 48 horas com arritmia. Depois desse episódio fui encaminhada para operar, em Belém, no Pará. Troquei a válvula mitral por uma bio-prótese. A cirurgia foi perfeita. Passei um ano magrinha, mas recuperei a antiga forma e fui viver.

Nessa época mudei a cor do cabelo, comecei a me cuidar melhor, meu marido andava feliz (não deve ser fácil viver com alguém que de tempos em tempos tem que operar o coração, né?!). Tem que ser alguém muito paciente mesmo, caso contrário... Uma vez, logo após essa cirurgia, me perguntaram como é que a gente faz pra ficar bonita, qual o segredo, eu respondi: a gente opera o coração! Num outro momento tive uma crise de reumatismo e tomei corticóide por quarenta dias. Engordei uns quilinhos, mas até gostei.
Então quando realizei a cirurgia em 1995, já apresentava insuficiência valvular aórtica, mas era bem leve e os médicos não mexeram. O tempo passou e apenas de dois anos pra cá é que comecei a sentir palpitações, cansaço, sensação de desmaio. Paralelo a isso eu comecei a desenvolver síndrome do pânico, o que certamente teve a ver com a complicada separação que vivi em 2003, mas essa já é uma outra história! Fui encaminhada novamente para Belém para que fosse realizada uma nova cirurgia, dessa vez na válvula aórtica. Porém, chegando lá, o cardiologista, Doutor Manesck, que foi o mesmo da primeira cirurgia, concluiu que ainda não era o momento de operar. Estou bem. E claro que sinto algumas coisas chatas como palpitações, falta de ar, cansaço, mas é só de vez em quando, então, sigo rigorosamente a medicação indicada pelo meu cardiologista aqui do Amapá e vou vivendo. Mesmo com algumas limitações, o importante é viver! Esse período em que fui encaminhada para viajar e mesmo durante a viagem, foi marcado pela forte sensação da presença de Deus em minha vida... nunca senti isso tão forte como nesse momento. Vou contar aqui o que vivenciei, aguardem!

domingo, 18 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

" Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia."Mahatma Gndhi

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Porque meu blog se chama "viver o agora"? Já me explico. Nosso planeta vive um momento no qual as coisas acontecem numa velocidade incrível. Tudo é muito rápido e passageiro. Nesse contexto, o pobre ser humano virou escravo da velocidade e da competição que vem junto. Ele corre feito um louco, pois não quer ficar para tráz. Nessa correria por uma melhor posição na vida, ele tenta ser um funcionário ou patrão exemplar, um eterno estudante, um cônjuge perfeito, um bom filho, sem esquecer de que deve administrar bem sua casa e ser um amante nota dez. Tudo isso ele faz focado no futuro e futuro é uma palavra que o assusta, por ter sinônimo de incerteza.Ah, mas ele ainda tem que estar na moda e ser magro. Eis que um dia, porém, algo acontece em sua rotina. Pode ser uma doença, um acidente, um casamento desfeito, a partida de um filho para estudar longe...sei lá, qualquer coisa que o faça, de verdade, balançar a estrutura. Nesse instante, o incansável ser humano é obrigado a parar para não correr o risco de pirar. Ai, ele põe sua vida em revisão, começa a pensar onde errou...porque fez assim ou assado. As coisas ficam muito nítidas...ele fez tudo errado! Poderia ter sido melhor, muito melhor! E assim fica por um interminável tempo, preso ao passado, revendo fatos e fotos, sem ir a lugar nenhum. Eis que em um outro dia, dessa vez lindo de sol, ele para e pensa: e o agora? E o momento presente? Que interessante...na realidade, o agora é o momento em que eu realmente vivo! E poque não aproveitar esse momento? E como aproveitar esse momento? Simples! Desligando-se do passado e não se preocupando tanto com o futuro.E o principal: verificar entre seus muitos e variados sonhos, quais aqueles que são possíveis de realizar logo, agora, e pô-los em prática. Aprendi isso! Mas aprendí mesmo...e é por isso que estou aquí escrevendo...imagine...tão fácil e gostoso escrever! No mais é aproveitar com paciência, muita compreensão e amor cada segundo do seu precioso dia. Isso é viver o agora.Té mais!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Estou muito animada com o fato de ter um blog. Nunca fui ligada em internet. Apenas agora, devido estar afastada do trabalho por problemas de saúde, foi que comecei a me interessar.Trabalho como professora em uma escola estadual e devo voltar às atividades a qualquer momento. Mesmo sendo professora, não consegui me libertar totalmente da timidez, um dos traços mais fortes de minha personalidade. Aliado a essa timidez incômoda existe o desejo de fazer algo diferente, que nunca fiz antes, como escrever, por exemplo, ou pintar... Sei lá. Sou muito intensa por dentro e quero muito fazer algo diferente, que talvez possa contribuir de alguma forma com outras pessoas. Acho que o blog pode me permitir isso... expressar um pouco o que penso ou sinto, principalmente nesse instante em que acabo de vivenciar a possibilidade de passar por uma cirurgia cardíaca, algo que me fez ficar um tanto preocupada, impaciente e com medo, como é comum nesses casos. Ao ser informada pelos médicos de que o momento da cirurgia não é esse, fiquei aliviada ,e também bastante tocada,pois ao ao refletir sobre as coisas que me aconteceram nesse período difícil,percebí como foi forte a sensação da presença de Deus em minha vida, o apoio incondicional da família, o apoio de pessoas que eu não conhecia antes, além da ajuda de amigos.Foi muito bom! Sei que vou fazer essa cirurgia um dia, porém sinto-me bem mais encorajada , porque sei que não ficarei sozinha. Até a próxima!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Amo esse texto de Chaplin

"Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de AMOR e quebrei a cara muitas vezes! Já CHOREI ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para ouvir a voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi!Viva! Não passo pela vida... você também não deveria passar! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante." Charles Chaplin
"Nada é permanente nesse mundo cruel. Nem mesmo os nossos problemas". Charles Chaplin